Cada
um com sua marca
Desde 2013
com a nova marca do Rotary International, os clubes, os distritos e a própria
organização mundial, passaram a ter marcas próprias, ou seja, a relação com a
comunidade passou a ser mais direta, e agora se sabe quem faz o que. Considero
interessante esta questão, pois, se o rotariano desconhece o que é Rotary e o
que ele faz, a comunidade então, nem se fala, já que fica na dependência da
atitude do rotariano em mostrar e explicar o que é a organização mundial.
A partir de
agora com marcas distintas, o rotariano saberá distinguir o que cada um faz.
Acredita-se que desta forma o relacionamento com a comunidade será melhor e
maior. Quando se olha a marca do Rotary, pura e simples, com a roda rotária e a
palavra Rotary, sabe-se que se trata do Rotary International. Quem esteve na
convenção em São Paulo, percebeu que todas as marcas eram esta, afinal, era um
evento mundial do Rotary e não de um clube, de um distrito ou até mesmo de um
País.
Quando um
clube promover uma atividade na cidade, seja ela qual for, é preciso colocar a
marca do clube e não do Rotary International, até mesmo pelo fato de se tratar
de uma ação pontual do clube e não da organização mundial. Isso precisa ficar
claro para os rotarianos. Quando colocar a marca própria do clube, a identidade
com a comunidade será maior e direta. As pessoas passarão a enxergar o Rotary
como sendo algo da própria comunidade, e não de um País distante que “utilizaria”
dos recursos locais, para extrair dinheiro para a sede em outro País. O
rotariano sabe que isso não é verdade, e que tudo que é captado no Brasil é
utilizado no Brasil e ainda vem uma boa parte de recursos financeiros do
exterior.
Os
governadores e as ações coletivas passaram a ter uma identidade visual, com a
marca própria do Distrito. Isto quer dizer que as atividades do governador
distrital como: conferências, seminários, interclubes, interdistritais e tudo
mais, passaram a contar com a marca do distrito, e certamente, tendo uma
visibilidade específica sobre o que é ação do distrito, do clube e do Rotary
International.
Os programas
desenvolvidos pelo Rotary e pela Fundação Rotária, passam a ter um modelo de
marca, ou seja, utilizando da “marca base”, os programas são apresentados com a
cara do Rotary.
Não nos cabe
discutir ou polemizar se a marca deveria ser assim ou de outro jeito. Cabe-nos
a utiliza-la da melhor maneira correta e dentro dos padrões do Rotary
International. Por ser jornalista e trabalhar muito com as mídias sociais,
tenho verificados erros e acertos em todo o Brasil, e em muitos outros clubes
do exterior. Os amigos rotários mais próximo até me apelidaram de “caçador de
marcas”, de tanto que mostro os erros e acerto das marcas de clubes e distritos,
pelas redes sociais.
O importante
é que cada rotariano preocupado com a marca do próprio clube, entre no portal
do Rotary (myrotary) e no Brandcenter para produzir a marca corretamente com a
fonte correta, tamanho correto, espaço correto e o alinhamento devido. Muita
gente mexe na marca utilizando fontes e tamanhos indevidos. Isso não pode. Marca
é como assinatura não se pode alterar, e diga-se de passagem, a nossa marca é
muito inteligente, em todos os sentidos. Alguns podem não gostar desse ou
daquele tom, mas que a nova marca nos aproximou mais da comunidade, disso eu
não tenho dúvidas.
Márcio
Cavalca Medeiros, é coordenador nacional de Imagem Pública do Rotary, para as
Zonas 22A e 23A - márcio@medeiros.jor.br