quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Cada um com sua marca

Desde 2013 com a nova marca do Rotary International, os clubes, os distritos e a própria organização mundial, passaram a ter marcas próprias, ou seja, a relação com a comunidade passou a ser mais direta, e agora se sabe quem faz o que. Considero interessante esta questão, pois, se o rotariano desconhece o que é Rotary e o que ele faz, a comunidade então, nem se fala, já que fica na dependência da atitude do rotariano em mostrar e explicar o que é a organização mundial.

A partir de agora com marcas distintas, o rotariano saberá distinguir o que cada um faz. Acredita-se que desta forma o relacionamento com a comunidade será melhor e maior. Quando se olha a marca do Rotary, pura e simples, com a roda rotária e a palavra Rotary, sabe-se que se trata do Rotary International. Quem esteve na convenção em São Paulo, percebeu que todas as marcas eram esta, afinal, era um evento mundial do Rotary e não de um clube, de um distrito ou até mesmo de um País.

Quando um clube promover uma atividade na cidade, seja ela qual for, é preciso colocar a marca do clube e não do Rotary International, até mesmo pelo fato de se tratar de uma ação pontual do clube e não da organização mundial. Isso precisa ficar claro para os rotarianos. Quando colocar a marca própria do clube, a identidade com a comunidade será maior e direta. As pessoas passarão a enxergar o Rotary como sendo algo da própria comunidade, e não de um País distante que “utilizaria” dos recursos locais, para extrair dinheiro para a sede em outro País. O rotariano sabe que isso não é verdade, e que tudo que é captado no Brasil é utilizado no Brasil e ainda vem uma boa parte de recursos financeiros do exterior.

Os governadores e as ações coletivas passaram a ter uma identidade visual, com a marca própria do Distrito. Isto quer dizer que as atividades do governador distrital como: conferências, seminários, interclubes, interdistritais e tudo mais, passaram a contar com a marca do distrito, e certamente, tendo uma visibilidade específica sobre o que é ação do distrito, do clube e do Rotary International.

Os programas desenvolvidos pelo Rotary e pela Fundação Rotária, passam a ter um modelo de marca, ou seja, utilizando da “marca base”, os programas são apresentados com a cara do Rotary.

Não nos cabe discutir ou polemizar se a marca deveria ser assim ou de outro jeito. Cabe-nos a utiliza-la da melhor maneira correta e dentro dos padrões do Rotary International. Por ser jornalista e trabalhar muito com as mídias sociais, tenho verificados erros e acertos em todo o Brasil, e em muitos outros clubes do exterior. Os amigos rotários mais próximo até me apelidaram de “caçador de marcas”, de tanto que mostro os erros e acerto das marcas de clubes e distritos, pelas redes sociais.

O importante é que cada rotariano preocupado com a marca do próprio clube, entre no portal do Rotary (myrotary) e no Brandcenter para produzir a marca corretamente com a fonte correta, tamanho correto, espaço correto e o alinhamento devido. Muita gente mexe na marca utilizando fontes e tamanhos indevidos. Isso não pode. Marca é como assinatura não se pode alterar, e diga-se de passagem, a nossa marca é muito inteligente, em todos os sentidos. Alguns podem não gostar desse ou daquele tom, mas que a nova marca nos aproximou mais da comunidade, disso eu não tenho dúvidas.


Márcio Cavalca Medeiros, é coordenador nacional de Imagem Pública do Rotary, para as Zonas 22A e 23A  - márcio@medeiros.jor.br